Linguagem Canina

12/10/20180

LINGUAGEM CANINA

 

Os cães testam continuamente a liderança, procurando perceber quem é o líder.

Como já foi referido, não é necessário lutarem para estabelecer o domínio. A liderança é assegurada por atitudes e posições que formam a linguagem canina, como veremos nos seguintes exemplos:

 

 

  1. Rosnar e ameaçar lutar até que o opositor se afaste, corra ou fique numa posição submissa, assumindo assim que ele é o líder.

           Existem duas posições clássicas: ou o animal vencido se deita de barriga para cima, expondo a parte frágil da               mesma, ou se curva mostrando a nuca. Em ambas as posições, as orelhas ficam coladas à cabeça, ou para trás,             e a ponta da língua permanece fora da boca.

  1. Andar em torno do oponente, com o corpo esticado, a cauda erguida e o pelo levantado, procurando demonstrar que é o líder. Se o oponente aceitar o domínio, irá assumir uma posição de submissão, caso contrário irão envolver-se numa luta até que um dos cães se afirme como líder e subjugue o outro.

         COMO FAZER USO DA LINGUAGEM CANINA

A forma como nos comportamos perante um cão é crucial, pois influenciará, por sua vez, o comportamento do            mesmo. Tomemos como exemplo situações em que habitações protegidas por cães são invadidas, sem que os                assaltantes sejam atacados.

Isto acontece quando os invasores assumem uma posição submissa, curvando-se ou deitando-se no chão,                      imóveis. Para o cão a disputa deixou de fazer sentido e, por isso, não atacam.

O desfecho poderá ser totalmente diferente caso mostrem agressividade ou até medo, fugindo, o que despoleta            no cão o desejo de se assumir como líder e claro, perseguir o seu alvo.

Imaginemos agora que o seu cão tem receio de trovões ou foguetes, uma realidade tão comum entre os animais.          É extremamente importante saber lidar com estas situações, para minimizar o medo do cão e trazer-lhe                          tranquilidade.

Como fazê-lo? Não deve acariciar o cão nesses momentos, pois ele entenderá com este gesto que está a passar-lhe        o comando e que, tal como ele, também se encontra com medo.

O objetivo não é encorajar o medo do cão, sentindo pena dele. Pelo contrário, deverá transmitir-lhe confiança e           segurança e a melhor forma de o fazer é caminhar hirto e com firmeza junto a ele, mostrando que irá controlar a         situação. Ao assumir o controlo, o cão relaxará e sentir-se-á mais seguro junto do seu dono.

Entender a matilha e o comportamento de seus membros também promove o aumento de confiança de cães                 excessivamente submissos e corrige comportamentos resultantes disso mesmo.

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